segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Imagem de uma infancia!

Algum tempo atrás me deparei com uma grande questão: tapar ou não uma verruga horrível que estava no joelho com um bandaid. Ela já não existe, mas na época não queria que as pessoas a vissem, então parei pra pensar em como vivemos um mundo de simples imagem. Quero dizer que minha preocupação não foi em relação à saúde, mas em como as pessoas iriam receber aquela imagem "asquerosa" e como iriam me tratar. Acabou que nem tampei nem fiz nada, mas dias depois fui atrás de um dermatologista.
Desde que o primeiro homem usou um apetrecho dourado lá no começo da "civilização" e conquistou admiração, não se parou mais de descobrir coisas que elevassem aquela imagem a um patamar superior ao dos outros mortais. De lá pra cá o mundo evoluiu, as tecnologias se aperfeiçoaram e o homem continuou a ser idiota. Essa coisa de novas tecnologias impulsionou e abriu novas possibilidades, agora podemos ser quem quisermos ter dinheiro, carro, cidades, fazendas, milhões de amigos, ir a shows, conversar com nossos ídolos (por mais que eles não respondam), e tudo isso sem colocar a cabeça pra fora de casa. Isso me lembra meus velhos anos de infancia(!!), quando eu era quem eu quisesse ser, geralmente meus heróis favoritos, criava mundos, personagens, uma porção de histórias e aventuras que vivia ali dentro do quintal de casa. Meus ajudantes eram meus cachorros Plim e Fortunato, que hoje  viraram personagens de quadrinhos(falta pouco pra publicar). A diferença é que antes não havia onde publicar, e eu era considerado louco.
Imagem é tudo - hoje essa frase é mais verdadeira do que nunca. Além de vivermos de imagem também consumimos emoção, felicidades e qualquer coisa que imaginamos e que a atual facilidade tecnológica de hoje nos proporciona. É tudo muito simples... simples demais, e eu ainda sou considerado louco! Mas tudo bem, hoje é um dia triste e tô precisando de amor. Minha dúvida é compro amor da Nestlé ou da Lacta?